05 janeiro 2005

Mais uma fascinada pela fascinante

Desde os primórdios da indústria cinematográfica que os espectadores são atingidos pelo poder feminino das actrizes. Se recuarmos até 1915, ano estrondoso para D. W. Griffith que apresentou a película Birth of a Nation, lembramo-nos de Lillian Gish e do seu invulgar encanto. Depois disso, muitas outras vieram e inúmeros admiradores acorreram às salas de cinema para verem e reverem desempenhos inolvidáveis como os de Rita Hayworth em Salome, Claudia Cardinale em Once upon a time in West e Liv Ullmann nessa obra-prima a que se deu o nome de Persona.
Chegados ao nosso tempo, que actriz destacaríamos? Um nome ecoa na minha cabeça: Emmanuelle Béart. Homenageá-la significa celebrar as suas maiores qualidades: versatilidade, beleza etérea, poder hipnotizador, enorme sensualidade e presença inigualável. Recordemos, por momentos, a empregada ambiciosa de 8 femmes, a dançarina ambígua de Nathalie e a mulher carente de Histoire de Marie et Julien.
Emmanuelle Béart, 38 anos, está no auge da carreira. Basta a sua presença para que um plano se transforme num momento perfeito. Basta a sua capacidade interpretativa para que nos deixemos enfeitiçar por uma personagem. Ao vê-la, sentados na escuridão de uma sala de cinema, congratulamo-nos com o empenho e com a dedicação que tem oferecido ao cinema. Há poucas actrizes que conseguiram, conseguem ou conseguirão atingir o público de uma forma tão fulminante. Aguardemos obras futuras e fascinemo-nos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sinceramente para mim é dificil encontrar uma actriz de eleição, que me faça ver um filme só pela sua presença sabendo que vou encontrar algo memorável, mais um classico! Pois bem, andarei de costas viradas nas salas de cinema? Como posso estar a perder a oportunidade de conhecer esta actriz, espero vir aqui dar-te razão num futuro próximo mafalda....até breve!

Ruiz