28 novembro 2011

Desabafos

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Na semana passada, vi três filmes, de três grandes realizadores e sofri três decepções. Comecei pelo planeta fastidioso de Lars von Trier, passei pelo cenário frio e vingativo de Almodóvar e acabei nos diálogos ligeiros de Cronenberg. Nenhum deles me tocou e houve até momentos em que me desagradaram profundamente. A Justine de Kirsten Dunst revelou-se uma visão penosa e monótona, semelhante a um longo arrastar de saias e frufrus por salas e jardins intermináveis, só suportável quando comparada com a performance de Keira Knightley que, entre gritos, esgares e prognatismos, retirou credibilidade e interesse ao filme do realizador canadiano. Não fosse a beleza, o encanto e a graça de Elena Anaya, a contrastar com a pirosice corrosiva de Antonio Banderas, e teria sido uma semana lastimosa em termos cinematográficos.

Catarina, porque nunca é demais

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O meu contemplador preferido não falha.

08 novembro 2011

Frida, a dor tornou-a eterna




São 257 fotografias que permitem que nos aproximemos de Frida, dos seus antepassados, dos seus amores e das suas convicções. Imagens que pertenciam ao acervo pessoal da artista, na sua maioria desconhecidas, e que estão divididas por vários núcleos, dos pais à Casa Azul, passando pelo corpo acidentado e acabando nas relações que viveu e na luta política que apoiou. Há ainda um documentário imperdível. Fragmentos da sua intimidade, de um país e de uma época.
Exposição patente até 29 de Janeiro, no Pavilhão Preto do Museu da Cidade.

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Vale a pena ler este testemunho e este artigo.