30 dezembro 2011

Hoje é noite de teatro

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Foi há vários anos que descobri a obra de Rothko.

E é também por isso que estou muito curiosa em relação à peça de logo.

O Mise en Abyme também gosta de homens

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Têm é de ser realmente especiais. Assim como o Nanni Moretti.

29 dezembro 2011

Só mais uma confidência…

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Se vivesse nos anos 20, ia ficar muito feliz ao usar estes vestidos…

Educando o gosto

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Henri Matisse Natureza-Morta, Ramo de Dálias e Livro Branco (1923)
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Aqui há dias, fui até à Gulbenkian para visitar a exposição A Perspectiva das Coisas. A Natureza-morta na Europa que, aliás, recomendo vivamente a todas aqueles que estejam interessados em saber mais sobre a produção artística a partir da segunda metade do século XIX e até meados do século XX. Ao contrário do que seria de esperar, a exposição não está organizada por ordem cronológica, mas sim por núcleos, sendo que aquele que mais me cativou intitulava-se “Modernismos: identidades nacionais e a atracção por Paris”. Ao lá chegar, e ao mesmo tempo que lia o texto introdutório (O Modernismo parisiense foi para muitos artistas europeus a referência central no desenvolvimento das suas práticas artísticas. […] Este núcleo integra trabalhos de vários artistas de diferentes nacionalidades que se deslocaram a Paris para absorver as novas linguagens artísticas…), dei por mim a viajar até ao imaginário do último filme de Woody Allen, Midnight in Paris, sobre o qual ainda não tive oportunidade de escrever, mas que me entusiasmou muitíssimo. Aliás, serviu até para apagar certas recordações do bem menos cativante You Will Meet a Tall Dark Stranger. Mas bom. Voltando ao delírio optimista de Midnight in Paris, que bem que me soube estar ali, dentro daquele táxi mágico, a caminho da década de 20 e lado a lado com Cole Porter, Man Ray, Luis Buñuel, Dali ou Picasso, ambos representados na exposição da Gulbenkian. É de facto entusiasmante quando conseguimos aliar duas experiências culturais tão enriquecedoras. O filme já está em DVD. Quanto à exposição, é não perder a oportunidade até 8 de Janeiro.

28 dezembro 2011

É tempo de vencer o passado

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.Jennifer Connelly, tão bonita
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I have a story also, a little simpler than yours.
Many years ago, I had a friend, a dear friend.
I turned him in to save his life, but he was killed.
But he wanted it that way. It was a great friendship.
But it went bad for him, and it went bad for me too.
Good night, Mr Bailey.
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Noodles, Once Upon a Time in America (1984)

2012 está à porta.
Preparemo-nos para o receber de braços abertos.

16 dezembro 2011

Das previsibilidades

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Há muitos anos que leio os críticos de cinema do Público e, como qualquer seguidora dedicada, dou por mim a antecipar as suas reações. Daí que não tenha ficado surpreendida quando verifiquei que o crítico Luís Miguel Oliveira elegeu a obra Drive do dinamarquês Nicolas Winding Refn como alvo do seu recorrente e demolidor desprezo. Quanto a mim, devo dizer que fiquei agradavelmente surpreendida com o ritmo prudente, circunspecto e pausado desta história de um justiceiro que abandona uma vida cautelosa e solitária em prol de um amor terno. Não deixo de me comover quando tenho a oportunidade de assistir à transformação de um adepto do geocentrismo, que é como quem diz alguém que se sente como centro do universo e que julga que todos os outros corpos giram ao seu redor, num ser que compreende a infinitude do mundo e que passa a agir em função das necessidades de alguém que ama. I just wanted you to know... just getting to be around you was the best thing that ever happened to me. E maior prova de amor não há. Mesmo que a crítica portuguesa não partilhe dessa opinião.