24 julho 2012

Momento GIRLS


O Mise en Abyme já viu Girls, a série da moda, e não ficou completamente convencido.

Imaginem quatro amigas: Hannah, Marnie, Jessa e Shoshanna. Hannah é a protagonista e é interpretada por Lena Dunham que assume também as funções de argumentista, realizadora e produtora executiva da série. Representa o estereótipo da gorda, baixa e feia com um enorme sentido de humor e uma ausência total de sentido de oportunidade. Marnie é a mais gira e é também a mais rígida e controladora. Jessa é a misteriosa, arrojada, um espírito livre e indomável. É a que me desperta maior predileção. Shoshanna, interpretada por Zosia Mamet que já conhecíamos de Mad Men, de The Kids Are All Right e do facto de ser filha de David Mamet, é a figura mais aborrecida de todas. Tomara que, na próxima temporada, ganhe contornos mais humanos e menos lúdicos.
São quatro amigas, vivem em Nova Iorque, têm ocupações medíocres, sofrem humilhações constantes e criticam-se umas às outras de forma pouco leal. Segundo as opiniões que li, chama-se a isto “realismo” em comparação com o “irrealismo” de Sex and the City, série com premissas semelhantes se excetuarmos o facto de a pandilha Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda privilegiar a amizade em detrimento de tudo e de ser um grupo de amigas coeso. Viviam em casas incomportáveis, estavam sempre no seu melhor e mantinham um estilo de vida impossível? Quero lá saber! Lamento mas, quando vejo séries cómicas sobre mulheres, não quero um retrato miserabilista sobre a vida destas. Quero fantasia, emoção e embuste. Quero festas, aventuras sexuais gratificantes e futilidades. Quero mulheres independentes, bem-sucedidas e que não vivam sob a alçada dos pais para sempre. Aliás, as constantes e irónicas referências à série Sex and the City são responsáveis por alguns dos momentos mais hilariantes de Girls

Favoritismos à parte, e eu jogo na equipa Sex and the City, o pedido de desculpa do parasita Adam à doce Hannah foi realmente comovente. E não foi o único bom momento, claro. Para ser honesta, vi os 10 episódios em muito pouco tempo e posso garantir que me diverti. Vejam e digam de vossa justiça.

23 julho 2012

Fim de semana com Emma Stone

 .

Uma pessoa não consegue ficar indiferente a textos como este e este. Depois de os ler, é natural que queira ter uma opinião sobre a atriz do momento. E foi por isso mesmo que vi, de rajada, três filmes absolutamente banais - The Help, Crazy, Stupid, Love (o único que merecia ser visto) e Friends with Benefits. Bem sei que a adorável Emma Stone também integra o elenco de Superbad, mas esse já eu o tinha visto, numa sala de cinema de que não me recordo mas na qual me ri e comovi como convém.
E bom. De personagem em personagem, e mesmo na chamada “vida real” pois, com a história de haver mais um Homem-Aranha, não faltam entrevistas da atriz por essa internet fora, não há como ficar desinteressado. Emma Stone é rápida, esperta e provoca admiração e respeito. A mim lembra-me uma bela raposa, de olhar inteligente e calculista. Fiquei cheia de vontade de ver o Easy A pois acredito que deva ser entusiasmante vê-la como protagonista de uma comédia. E fiquei com ainda mais vontade de a ver num filme realizado por um dos grandes. Tudo indica que será bigger than life. Até já Emma.

17 julho 2012

A ternura existe em Moonrise Kingdom

.
I love you but you have no idea what you are talking about. 
Sam

16 julho 2012

My kind of guy

.
Há homens que só melhoram com a idade. 
A ver se o Will McAvoy suplanta o Bernard Berkman.
O Mise en Abyme estará atento.