É que eu votei "Monótono" e também gostaria de votar "Depressivo", "Destituído de qualidade", "Tecnicamente problemático" e "Um risco de tempo e de dinheiro".
Não sei se concordo com alguma das cruzes. Existem, sem dúvida, referências no cinema português, tanto no passado como no presente, cinema interessante e com qualidade. Existem também, e diga-se, a larga maioria, coisas muito fracas, sem interesse e, muitas vezes, lamentáveis. Portanto, penso que definir genericamente o cinema português não é possível.
Bom... Eu também não concordo com a maior parte das cruzes. Só fiz este questionário para tentar perceber qual a opinião dos leitores do Mise en Abyme sobre o nosso cinema.
Estamos a falar de realizadores como Manoel de Oliveira, que fez obras-primas do cinema mundial, João César Monteiro, um dos cineastas mais originais que existiu na Europa recentemente, ou pessoas como Fernando Lopes, Mário Barreiros, Pedro Costa, João Mário Grilo, e para quem costuma ir ver filmes de realizadores portugueses mais recentes, como Noite Escura do João Canijo, Alice de Marco Martins, A Costa dos Murmúrios de Margarida Cardoso, ou A Cara que Mereces de Miguel Gomes e mesmo Odete de João Pedro Rodrigues, creio que o cinema português não só teve grandes autores e comediantes ("chapéus há muitos, seu palerma"), como está num dos momentos mais promissores dos últimos anos, independentemente dos gostos de cada um (até temos um Leonel Vieira). Os filmes fracos e desinteressantes pertencem a qualquer cinema de qualquer país, o que acontece é que, infelizmente, só saem uma dezena de filmes portugueses por ano - naturalmente, nem todos os filmes feitos em 12 meses podem ser bons. Se calhar se se fizessem mais, a história seria outra. Por isso, se acho que falta alguma cruzinha, é "pena não haver mais", em todos os sentidos.
9 comentários:
Dá para votar com mais do que uma cruz?
É que eu votei "Monótono" e também gostaria de votar "Depressivo", "Destituído de qualidade", "Tecnicamente problemático" e "Um risco de tempo e de dinheiro".
Ricardo...
Dá para votar com quantas cruzes quiseres! E podes votar todos os dias!
:)
Ricardo,
Acordaste com mau humor matinal?? lol :)
Cumprimentos!
Alves grande,
Acordei com realista humor matinal.
Cheers!
Não houve opção que me tenha feito logo pensar "é isto". Numa segunda leitura optei por "um risco de tempo e de dinheiro".
E um reparo: não é completamente "fora" o filme do Oliveira só ter estreado nas Twin Towers e em duas salas da Lusomundo?!?!
Não sei se concordo com alguma das cruzes.
Existem, sem dúvida, referências no cinema português, tanto no passado como no presente, cinema interessante e com qualidade. Existem também, e diga-se, a larga maioria, coisas muito fracas, sem interesse e, muitas vezes, lamentáveis.
Portanto, penso que definir genericamente o cinema português não é possível.
Bom... Eu também não concordo com a maior parte das cruzes. Só fiz este questionário para tentar perceber qual a opinião dos leitores do Mise en Abyme sobre o nosso cinema.
concordo com o primeiro post do ricardo martins, com a diferença que o meu primeiro voto foi para "um risco de tempo e de dinheiro".
Mas será que estamos a falar do mesmo cinema?
Estamos a falar de realizadores como Manoel de Oliveira, que fez obras-primas do cinema mundial, João César Monteiro, um dos cineastas mais originais que existiu na Europa recentemente, ou pessoas como Fernando Lopes, Mário Barreiros, Pedro Costa, João Mário Grilo, e para quem costuma ir ver filmes de realizadores portugueses mais recentes, como Noite Escura do João Canijo, Alice de Marco Martins, A Costa dos Murmúrios de Margarida Cardoso, ou A Cara que Mereces de Miguel Gomes e mesmo Odete de João Pedro Rodrigues, creio que o cinema português não só teve grandes autores e comediantes ("chapéus há muitos, seu palerma"), como está num dos momentos mais promissores dos últimos anos, independentemente dos gostos de cada um (até temos um Leonel Vieira). Os filmes fracos e desinteressantes pertencem a qualquer cinema de qualquer país, o que acontece é que, infelizmente, só saem uma dezena de filmes portugueses por ano - naturalmente, nem todos os filmes feitos em 12 meses podem ser bons. Se calhar se se fizessem mais, a história seria outra.
Por isso, se acho que falta alguma cruzinha, é "pena não haver mais", em todos os sentidos.
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