Durante muito tempo, perguntei a mim mesma a que se deveria a aura de respeito e reconhecimento que envolve a carreira de Mia Farrow. Já a tinha visto em filmes como Hannah and Her Sisters, New York Stories e Crimes and Misdemeanors e as suas prestações tinham-me passado quase despercebidas. Porém, dez anos depois de ter lido o romance de Ira Levin, consegui ver o filme por que aguardava há tanto tempo: Rosemary's Baby.
Lá estão Mia Farrow e, surpresa das surpresas, John Cassavetes de quem só me lembrava dos seus próprios filmes. A dupla funciona de forma perfeita: a beleza quase etérea da mulher a contrastar com o cinismo repulsivo do marido. Mia Farrow está irreconhecível, a voz açucarada que tanto me irritara ganha novos contornos e, pela primeira vez, consegui perceber a que se deve a admiração pela sua carreira.
Lá estão Mia Farrow e, surpresa das surpresas, John Cassavetes de quem só me lembrava dos seus próprios filmes. A dupla funciona de forma perfeita: a beleza quase etérea da mulher a contrastar com o cinismo repulsivo do marido. Mia Farrow está irreconhecível, a voz açucarada que tanto me irritara ganha novos contornos e, pela primeira vez, consegui perceber a que se deve a admiração pela sua carreira.
Voltando ao filme, devo avisar que as várias surpresas do argumento ficam reduzidas a pouco graças à tradução inadmissível do título Rosemary´s Baby para A Semente do Diabo. Ainda assim, preparem-se para um dos melhores trabalhos de realização da carreira de Roman Polanski, sem comparação com o excessivo The Pianist que, por enquanto, é a sua última película.
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