Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Um sujeito entra na estação do metro, vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, na hora de ponta matinal.
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Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
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A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemóvel no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre context, perception and priorities.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemóvel no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre context, perception and priorities.
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A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. (Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo, sem etiqueta de marca.)
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. (Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo, sem etiqueta de marca.)
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E um obrigada especial ao ToMane por me ter reencaminhado este e-mail!
4 comentários:
Simplesmente inacreditável...
História "antiga" ;)
http://mywastedblues.blogspot.com/2007/04/pearls-before-breakfast.html
Ups... Sorry...
(Ainda bem que estás "viva" e atenta!)
Beijinhos.
A minha perspectiva sobre esta história é um pouco diferente: As pessoas dão valor ao que custa dinheiro!
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