Certas coisas que contribuem para o facto de adorar gente como o Charlie Kaufman, o Jonathan Dayton, o Jonathan Glazer, o Michel Gondry, o Noah Baumbach, a Sofia Coppola, o Spike Jonze, a Valerie Faris e o Wes Anderson.
- Sempre que me apetece, posso entrar na cabeça do John Malkovich e provar a todos que a Cameron Diaz sabe ser uma grande actriz;
- De cada vez que pretendo achincalhar alguém, vem-me à cabeça que o Charlie Kaufman e o Nicolas Cage já foram a mesma pessoa;
- Quando sinto um certo desânimo em relação à natureza humana, lembro-me dos choques eléctricos por cada talher falhado;
- Durante grande parte da minha vida, fiz figas para acordar com o cabelo azul e viver um eternal sunshine of the spotless mind. Até que aconteceu!
- Passei a olhar para as crianças com um ar desconfiado em relação à sua vida anterior;
- Já acredito que uma viagem num pão de forma pode ajudar a compreender aqueles que me rodeiam;
- Gosto especialmente do elogio aos falhados – a fazer lembrar o Nicholas Ray de outras eras;
- Regozijo-me de, em plena era dos efeitos especiais, haver pessoas que procuram compreender o ser humano;
- Posso sentar-me na sala de cinema e conviver com pessoas (e não com personagens);
- Gosto de enfrentar todas as construções, reais ou irreais, que vou conservando na minha memória desde criança;
- Sabe sempre bem rir às gargalhadas com humor original e inteligente;
- Aplaudo certas cenas finais que fogem de toda a espécie de clichés baratos;
(… a completar …)
- Sempre que me apetece, posso entrar na cabeça do John Malkovich e provar a todos que a Cameron Diaz sabe ser uma grande actriz;
- De cada vez que pretendo achincalhar alguém, vem-me à cabeça que o Charlie Kaufman e o Nicolas Cage já foram a mesma pessoa;
- Quando sinto um certo desânimo em relação à natureza humana, lembro-me dos choques eléctricos por cada talher falhado;
- Durante grande parte da minha vida, fiz figas para acordar com o cabelo azul e viver um eternal sunshine of the spotless mind. Até que aconteceu!
- Passei a olhar para as crianças com um ar desconfiado em relação à sua vida anterior;
- Já acredito que uma viagem num pão de forma pode ajudar a compreender aqueles que me rodeiam;
- Gosto especialmente do elogio aos falhados – a fazer lembrar o Nicholas Ray de outras eras;
- Regozijo-me de, em plena era dos efeitos especiais, haver pessoas que procuram compreender o ser humano;
- Posso sentar-me na sala de cinema e conviver com pessoas (e não com personagens);
- Gosto de enfrentar todas as construções, reais ou irreais, que vou conservando na minha memória desde criança;
- Sabe sempre bem rir às gargalhadas com humor original e inteligente;
- Aplaudo certas cenas finais que fogem de toda a espécie de clichés baratos;
(… a completar …)
4 comentários:
talvez porque a (aparente) simplicidade continue a ser a melhor forma de fazer as coisas. Talvez porque numa época de fórmulas pré-feitas, aqueles que ousem sair das regras instituídas nos agradem. Talvez, somente, porque se trata de grandes filmes...
aplaudido e subscrito.
Charlie Kaufman, Michel Gondry e Spike Jonze já há algum tempo admiro.
Wes Anderson descobri depois, e é capaz de ser um dos realizadores dos 00s que mais admiro. Vi no outro dia o Bottle Rocket, o 1º dele, que me faltava ver, e de facto adoro a linha que segue em todos os 4 filmes. Tão simples, tão "belo". Sem dúvida vemos inúmeras referências a autores e filmes anteriores. Sim, vi muito de Nicholas Ray. Muito na fotografia. Vi a semana passada o "rebel without a cause" e de facto na fotografia há muito que se parece a um e outro, nomeadamente no uso da cor. O casaco encarnado de James Dean e os gorros no Life Aquatic, acabam por ter um efeito bastante similar, se bem que com propósitos diferentes.
Ainda não vi nada do Noah Baumbach nem deste Jonathan Dayton, mas segundo tenho ouvido e lido, vou gostar.
Hugo e Francisco,
Muito obrigada pelos vossos comentários... De facto, estamos a falar de grandes filmes. (Que talvez um dia comecem a fazer parte da programação da Cinemateca.)
Beijinhos para ambos!
:)
Conviver com pessoas e não com personagens ... talvez seja esse o laço que une três dos meus filmes preferidos: Little Miss Sunshine, Io non ho Paura e Paris Texas.
Qualquer um deles revela que as descrições factuais de situações ou pessoas, num estilo de informativo e de enciclopédia são redutoras para compreender o verdadeiro sentimento de familia.
Rita
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