O filme da minha vida
Até ao dia de hoje, houve um único filme que alterou a minha vida: Persona de 1966.
Fui vê-lo à Cinemateca no dia 15 de Novembro de 2002. Era a minha primeira experiência no universo de Ingmar Bergman. Recordo-me das palavras ditas por João Bénard da Costa antes da projecção começar “ – como eu invejo aqueles que hoje vão ser, pela primeira vez, confrontados com Persona. Confrontados com quem? Com uma pessoa (uma máscara, que dizem os eruditos que é a raiz do que somos) que um dia, num palco, emudeceu e nunca mais voltou a falar.”
Assim que o filme começou, apercebi-me de que nunca tinha visto nada assim. A simplicidade dos cenários, os grandes planos de Bergman, a ausência de diálogos e, claro, os olhos de Elisabet Vogler. Nunca tinha visto nada que representasse de forma tão verdadeira a essência do ser humano. Aliás, para ser sincera, não voltei a ver nada que possa ser comparado a Persona. Persona é sinónimo de perfeição.
A partir daquele dia, a minha relação com o cinema mudou radicalmente. Bem sei que isto parece um lugar-comum mas foi o que aconteceu. Desde então, dediquei-me a conhecer a obra completa de Ingmar Bergman. Tenho tido boas surpresas mas, desculpem a repetição, nada que se compare a Persona. Voltando a João Bénard da Costa: “ Em nenhum outro dos seus filmes – sejam quais forem as subjectividades e as preferências – o cineasta conseguiu atingir tal grau de simplicidade e de complexidade e conseguiu dizer tanto com tão pouco. Todo o Bergman está nele, nele está todo o Bergman.”
E vocês? Qual é o filme das vossas vidas?
23 comentários:
O filme da minha vida é diferente todos os dias. Não tive nenhuma experiência como a tua, género "filme marcante". O meu amor pelo cinema foi um crescimento gradual com muitos filmes. Para deixar um deixo "Taxi Driver", de Scorsese. Mas amanhã deixaria outro...
O filme da minha vida ... Foram vários, alguns marcaram-me quase sem eu dar por isso, de repente faziam parte de mim. Vou falar aqui dos primeiros filmes da minha vida e primeiras experiências cinematográficas. Primeiros em algo, em geral bastante maus, nunca fui de acertar à primeira. O primeiro filme que me lembro de ver no cinema foi o ET com a minha prima e a baby-sitter dela. Foi uma experiência péssima, primeiro eu esperava ir ver as aventuras do oliver, um gatinho amoroso, e dou com aquele monstro, tive tanto medo que saí a correr da sala a chorar. Passei metade do filme lá fora a conversar com os empregados do cinema enquanto esperava a minha prima. Se me falam hoje num monstro é no ET que penso. O primeiro filme pelo qual me apaixonei foi a Bela Adormecida, via aquilo dia e noite e de tal maneira me entrou no cérebro que uma noite de febre tive uma alucinação ou revelação consoante as convicções de cada um. Estava calmamente deitada na minha cama e de repente apareceu Deus num vão que se abriu na minha parede, e Deus era o pai da bela adormecida! desatou a refilar por eu estar acordada. Fiquei assustadíssima, foram anos sem poder olhar para a parede mas ainda hoje quando me falam de Deus penso no pai da Bela Adormecida e imagino-o sentado em cima de uma nuvem. Lembro-me de um dia a minha mãe me perguntar quem tinha realizado o filme que tinha ido ver. Achei a pergunta estranhíssima mas a partir desse dia decidi tentar saber quem realizava os filmes. O primeiro realizador cujo nome decorei foi o Spielberg. Depois descobri o meu primeiro herói : o Indiana Jones, andava toda orgulhosa de saber o nome verdadeiro dele e vivia convencida que mais ninguém o conhecia! apanhei uma grande desilusão quando soube que era casado, a minha vida desmoronou-se. Entretanto foram filmes e filmes e filmes, mas nenhum primeiro em nada. Foi mais ou menos por essa altura que percebi que tinha imensos filmes em casa e que a minha familia trabalhava em cinema, não gostei muito, afinal de contas aquilo de gostar de filmes era coisa minha!O primeiro filme que vi sozinha, o american pie, era final da manhã, tinha ido à fnac do colombo, não estava onde devia estar, precisava de me esconder e enfiei-me no cinema, era o que estava a dar. Aí começou uma nova fase. Percebi que o cinema era o lugar ideal para me esconder. Passaram-se mais uns tempos e descobri a cinemateca, o primeiro filme que lá fui ver foi .. não me lembro.. Les 400 coups? A bout de souffle? foi um dos dois. Acho que foi o a bout de souffle, fiquei encantada, descobri que o cinema podia fazer-nos pairar num outro espaço-tempo e passei a esconder-me por lá. Para concluir, o filme Humanité do B. Dumont, foi o primeiro filme que me emudeceu, passei a detestar que me peçam a minha opinião sobre um filme mal me levanto. Deixei de gostar ou desgostar de ver filmes e deixei de me esconder. Percebi que já há muito que o cinema fazia parte de mim, decidi ir morar para Paris para ver ainda mais filmes e quis adoptar o meu segundo nome, Marianne, para ser como a Ana Karina no Pierrot le Fou. Entretanto passou-me, esquecia-me sempre de me apresentar como Marianne. Continuei Joana, recentemente virei Grizzly por causa do filme do Herzog mas esta é para a Mafalda.
Querida Joana,
Que boa surpresa e que belo presente de Natal!! Muito obrigada! :)
Volta depressa para Lisboa. Fazes muita falta por cá!
Um ENORME beijinho para ti.
Mafalda.
Sem dúvida alguma, desde o primeiro instante até ao meu último sopro, a escolha recairá sempre no It´s a Wonderful Life..porque é mais do que um filme...é a vida resumida em duas horas!
beijinhos
Olá, Mafalda, como vai isso?
A experiência que mais me marcou cinematográficamente foi, sem dúvida, "Tudo Sobre a Minha Mãe", de Pedro Almodovar. Podia defender a obra, trazer para hoje a perfeição que senti naquele Sábado à noite no cinema King. Não o farei. Vou passar a noite e os próximos dias a relembrar a sensação que aquele puto de quinze anos que era eu teve quando dscobriu um mundo inteiramente novo, onde a liberdade era tanta que a beleza e a felicidade podiam transparecer através de prostitutas, travestis e actrizes dcadentes...
Take Care,
Miguel Domingues
Olá Mafalda,
O tema “o filme da minha vida” é demasiado apaixonante para não escrever sobre o assunto. Quando se pensa nisso, une-se todo um cinema de uma pessoa com a sua própria experiência de vida – esse é um dos momentos mágicos em que podemos alcançar, ou sonhar com um bocadinho mais do que nós “banalmente” somos. Por isso sinto-me inspirado a escrever qualquer coisa sobre isso.
Lembro-me de chegar finalmente a Lisboa depois de anos de idas ao deserto e safaris noutras paragens, e deparar-me em casa de um amigo meu com a programação de uma coisa chamada “Cinemateca Portuguesa”. Pensei que afinal, em vez de sair à rua na minha cidade natal, após anos de ausência, seria uma muito melhor ideia passar sessões contínuas a ver filmes que já “ninguém via ou conhecia”. Já não me lembro qual foi o primeiro filme que vi lá, mas recordo-me de por um grande círculo à volta da expressão “nouvelle vague” na descrição de um filme francês – era “Cléo de 5 à 7”, de Agnès Varda. Lembro-me também da primeira sessão “contínua” que fiz: às sete, “Persona” de Ingmar Bergman, que vi com alguém que disse depois do filme “ter visto Deus”, às nove e meia, “Pierrot Le Fou” de Godard, sentado num canto da primeira fila, e na primeira sessão do dia a seguir (um sábado), às três e meia, “Jules et Jim” de Truffaut, um filme que ainda me provoca uma certa obsessão mórbida, num sentido luso-italiano da palavra, uma certa mistura entre “morte” e “suave”. Depois de sair da sala, pensei que para passar aquele tempo todo ali, estava a ficar um intelectual e peras. Na verdade, chegava a casa e o meu pai ou o meu tio Valente, as pessoas que começaram por escolher por mim os filmes a ver, explicavam-me aquilo tudo. Ainda precisava de lá voltar para ver os mesmos filmes mais vezes.
“Taxi Driver” foi uma fita que me recordo de ver e, no final, já com o genérico e a música a passar, pensei – “isto é um ganda filme”. No entanto, a primeira vez em que saí verdadeiramente emocionado e abalado foi após ver “Rebel Without a Cause” de Nicholas Ray. Descobrir o Cinemascope, James Dean, Natalie Wood, Sal Mineo, e toda uma angústia, incompreensão e deslocamento emocional ao mesmo tempo foi mesmo demais. Restou-me voltar da Barata Salgueiro até à Rua de Entrecampos a pé a pensar sobre sei lá o quê.
Mesmo assim, há coisas pelas quais me apaixonei verdadeiramente, e que nunca hei de deixar de ver, de sentir os seus momentos ou músicas. “A Bout de Souffle” é claramente uma delas. Basta ouvir as primeiras notas do piano da sua banda sonora para me lembrar - "New York Herald Tribune?". E estou a passear pelos Campos Elíseos em 1959 a preto e branco. Tal como toda a obra de Truffaut – em vez de estudar correctamente para acabar o meu curso no seu último mês, vi dezoito filmes de Truffaut em três semanas, o que acabou por me inspirar tremendamente para todos os exames. Afinal de contas, estava apenas a lidar com a "banal realidade". Ver Truffaut numa sala de cinema é absolutamente enriquecedor, parecia que me tinha encontrado no ecrã, assim como todos os outros filmes que tinha visto nesses anos naquelas salas. Ainda é o meu “realizador preferido”.
Mas se escrevi estes parágrafos acima foi para chegar àquele que é, definitivamente, o “filme da minha vida”. Antes de o sentir assim, devo tê-lo visto duas ou três vezes, e foi entre essas mesmas vezes que cheguei a essa conclusão. Porque identifico-me com tudo o que surge aí. Desde o primeiro ao último segundo. Tudo o que aparece como realidade, como sonho, como as duas coisas, ou algo de superior. A sua personagem principal é como um espelho pessoal, as pessoas que ele encontra e com quem fala são como personagens que sempre idealizei num imaginário, as suas situações e conversas são momentos com que sempre sonhei viver antes de ir a um sítio ou de me encontrar com alguém. E após ver a sua cena inicial, a melhor para mim de todo o sempre, tinha-me visto a mim em toda a realidade, angústia, imaginário ou sonho, em cada promenor seu. Isto pode parecer muito de nerd mariquinhas para quem estiver a ler, mas só de pensar nisso transporta-me para um lugar demasiadamente intenso para poder descrever. Foi algo com que sempre tinha sonhado – dizer tudo por imagens, e dispensar a palavra banal e descritiva. Guido e o seu fato, chapéu e óculos, perdido num caos belíssimo de memória, sonho e identidade, ao som de Nino Rota, Tchaikovsky e Rossini, encontrando-se com Claudia, Luisa e Carla, e sobretudo com a Saraghina ("la saraghina è il diavolo!!"). Obviamente, esse filme é “Otto e Mezzo”. Basta vê-lo para perceber. “Asa Nisi Masa”.
Miguel Lourenço Pereira,
Ainda no outro dia falámos sobre este filme! Boa escolha!
Miguel Domingues,
Ainda bem que passaste por aqui! Já andava a estranhar o teu silêncio...
Francisco,
É bestial ler o teu texto e saber que tenho tido o privilégio de conversar contigo sobre cinema.
Muito obrigada por teres participado!
Tenho estado a pensar num filme que me tenha marcado… Há um que me vem à cabeça, não é Bergman, nem é intelectual, é apenas a história de um pai a proteger o seu filho, é apenas a maior mensagem de coragem filmada, é apenas uma maneira de mostrar que com esforço, mesmo na pior das adversidades podemos fazer pensar a alguém que “a vida é bela”.
Boa tarde Tiago!
Já vi que hoje estamos num dia em que só discordamos...
Por um lado, falas-me de clichés no In Her Shoes e agora dizes-me que A Vida é Bela é "a maior mensagem de coragem filmada"...
Bom... A verdade é que sempre tive um odiozinho de estimação pelo Roberto Benigni. Para ser sincera, acho-o um palerma e esse filme de que falas consegue irritar-me profundamente. Detesto falsas facilidades.
(E isto que escrevi não tem nada a ver com intelectualices!)
Confesso que nunca vi o "Persona", mas conseguiste despertar a minha curiosidade...
Estar a apontar um único filme não é nada fácil, mas arrisco o "Lucia y el sexo" do Julio Medem
Também não consigo classificar "o filme da minha vida",foram tantos...Acho que vou fazer como o Daniel,deixo hoje aqui um e se calhar amanhã venho escrever outro.
Também me falta essa vossa veia intelectual de adoração ao Bergman.Confesso que não tenho a capacidade do meu grande amigo Francisco(que eu tanto gosto de ler)para ver um Bergman e um Godard em sessões contínuas,acho que me teriam que ir buscar ao Júlio de Matos...
O filme que aqui vou deixar tem poucos anos,passou bastante desapercebido,mas encheu-me as medidas.Fez-me rir,fez-me chorar,fez-me ter aquela coisa boa dentro de nós que nos faz dizer "que maravilha!"
Chama-se "O filho da noiva".
O filme da minha vida tem de ser 2001 - ODISSEIA NO ESPAÇO.
É a prova viva de que o Cinema é uma arte visual, e nenhum produto, antes ou depois da sua estreia, conseguiu atingir tanta perfeição e interesse cinéfilo.
Cumprimentos.
Olá Mafalda,
Eu juro que me esforcei imenso por puxar o meu coração para um filme que não fosse do Kubrick enquanto pensava numa resposta a esta tua proposta. Dou a minha palavra.
A verdade é que quanto mais pensava noutros clássicos, mais me sentia invadido pelas cenas do 2001: Odisseia no Espaço. Toda aquela informação visual sem significado defenido que quase nos faz rebentar. Aquela passagem dum mero osso para a estação espacial.
Estes e outros pormenores gigantescos eram como ecos em mim e gritar que não me tentasse enganar. Definitivamente, a obra-prima de ficção científica do Stanley Kubrick continua a ocupar o lugar de primeira no meu imaginário.
No entanto, espero por me sentar inocentemente numa sala de cinema, sair de lá, fazer este mesmo processo de perguntar a mim mesmo qual o filme da minha vida e ter uma resposta diferente. Não será a coisa mais provável de acontecer, mas essa é a magia de qualquer arte, como é o cinema.
Até nova oportunidade.
Abraços.
Olá Mafalda,- belíssimos e intensos escritos que pairam por aqui:)
A verdade é que ACHO que não consigo destacar apenas 1 filme como "filme da minha vida", mas espero que isso possa vir a mudar, como acontece na música(o Amnesiac dos Radiohead é a "coisa" mais bela do Mundo). Mas irei deixar aqui alguma coisa- então é assim: os 3 filmes que por agora são os mais nucleares da minha vida são:
"Paris, Texas" - é o mais BELO filme do Mundo. Um bocado triste, por isso. (e não é por acaso que o meu mail é ParisienseTexano@hotmail.com).
"The Thin Red Line" - simplesmente, melhor filme de guerra de sempre... ou melhor filme de sempre?
"Big Trouble in Little China" (para o qual deixo 1 excerto da crítica que fiz outrora no Cine7) - "As Aventuras de Jack Burton nas Garras do Mandarim" é o tipo de obra cinematográfica, que, devido ao seu espírito aventureiro e triunfante, no sentido mais literário faz total justiça à tal tão famosa máxima: “O cinema é uma festa”. Com filmes assim, é a maior do mundo. Mas desenganem-se se for o caso: o cinema é light, embora o impacto seja bem profundo.
Carpenter, o autor verdadeiro que é e Kurt Russell, o herói mais cool que há, que todos queriam ser, quer se queira ou não, são uma dupla eterna, das mais fascinantes transmissoras da essência daquele cinema dos nossos desejos mais irrealisticamente sonhados, devedores do desencantamento que não poucas vezes pauta as nossas vidas.
Aos fãs do filme ou aos mais curiosos, existe um site dedicado a este - www.wingkong.net - onde o pessoal tem como lema: “Everybody’s wanna be Jack Burton”. É paixão!
Menções honrosas:
"Der Himmel über Berlin"(Wings of Desire)
"The English Patient"
Foram filmes como "Annie Hall" e "The English Patient" que provocaram aquele tal "click", 1 click irreversível. Agora é esperar para que esta passion seja cada vez mais capitalizada e, by the way, adquiri muito recentemente os 6 filmes do volI do Ingmar quando estive agora em Lisboa, para além dos packs Eisenstein e Dreyer. Sounds promissing and maybe... even more.
Bjs e continuação destas inspiradoras trocas de palavras de todos. :)
Olá Mafalda..
Como já tinha adiantado previamente, o filme da minha vida é "Zorba o Grego". Já vão uns bons 7 sete anos sobre a data em que o vi pela primeira vez.
Tinha lido o livro homónimo de Nikos Kazantzakis de que tinha gostado, mas o filme superou em muito as expectativas.
É uma lição de vida sobre como uma dose qb de loucura pode ajudar a viver bem, o que inclui o final memorável da dança de Zorba com o jovem escritor interpretado por Alan Bates.
Um filme humano, capaz de retratar o bom e o mau do Homem. Dois exemplos: o mau: a cobiça dos homens, que levou ao homícidio da jovem viúva (Irene Papas). O Bom: por o Amor e, acima de tudo, a amizade em primeiro plano. Zorba centra-se na relação de amizade entre Zorba e Basil.
E com isto aprendi, rectius, tomei consciência, que as amizades surgem quando menos se esperam...
Com Zorba tive a primeira grande lição cinematográfica sobre o que deve ser a relação entre os homens. A isto junte-se uma banda sonora inesquecível de Mikis Theodorakis.
Concluo relembrando que Zorba é a incarnação do Super-Homem de Nietzsche naquilo que tem de melhor...a frase inesquecível: "you read to many books" nunca deixa de me vir à memória sempre que pego num para ler. Zorba bem dizia que a vida estava na realidade circundante e no Mundo que nos rodeia e não nos "ensaios" que Basil escrevia...
E com estas notas esparsas e soltas me fico.
OBRIGADA A TODOS!
... filmes e mais filmes ...
Turat Bartoli,
Devo dizer-te que um dos meus lemas é: “Everybody wanna be Annie Hall”.
:)
Nuno,
Talvez um dia vejas o teu Persona...
Vertigo, o mais belo de todos os filmes. Ah! E também Johnny Guitar. E também Ivan Grozny, e A Bout de Souffle, Morte a Venezia...
P.S: K é k estudas na univ de letras?
P.S.2 : Tens um blog fantástico, talvez o melhor blog português.
Saudações,
RM
Bom dia RM!
Estou na Faculdade de Letras a frequentar um Mestrado com o objectivo de escrever uma tese sobre literatura e cinema.
Obrigada pelo apoio!
Sem dúvida será o estará entre o 'Natural Born Killers' e o 'Magnolia'.
Não tive tempo para ler, contudo, achei engraçado encontrar por aqui o Daniel Pereira.
Small World, diria o David Lodge
Small World indeed.
Posso dizer que "City Lights". Mas partilho sem qq duvida o fascinio que tens por PERSONA.
Cumprimentos
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