24 dezembro 2005

Há planos assim - VI






Fragmentos da mais recente obra-prima de Tim Burton (e o Dellamorte Dellamore de Michele Soavi anda tão perto...)

10 comentários:

mfc disse...

E põe obra-prima nisso.

Anónimo disse...

Ao contrário da maior parte dos filmes de Burton, este não conseguiu surpreender-me e fazer-me sonhar. Tinha gostado mundo do Estranho mundo do Mr Jack e pareceu-me que este filme se parecia demasiado com ele, com o universo dele. Os filmes do Burton pertencem sempre a um mesmo mundo mas este em particular não me trouxe nada de novo.Diverti-me e gostei, até vi duas vezes perante os olhos de carneiro mal morto da minha irmãzinha, mas pouco ficou para além de um trauteio na cabeça durante os dias que seguiram.

Mafalda Azevedo disse...

Bom dia aos dois!

Gostei mesmo muito deste Corpse Bride. Aliás, gostei de todos os segundos do filme, sem qualquer excepção. (E sempre tive um fraquinho pela voz da Helena Bonham Carter...)

Até breve!

P.S. Já vi o Broken Flowers e só delirei com a sequência do gato da Jessica Lange. De resto, achei-o tremendamente vazio.

Anónimo disse...

Também achei o Broken Flowers bastante vazio apesar de ter boas interpretações e algumas sequências engraçadas (jessica lange e o seu gato, o jantar com o casal da agência imobiliária). O filme não tem ritmo e perde-se, a meu ver, pela demasiada confusão que deixa no ar.

Tiago Cabral disse...

Bom dia Mafalda,

Concordo com a Joana. Este filme de Tim Burton, apesar de muito bom, não consegue surpreender. É assim uma espécie de champanhe sem bolhas...
Quanto a Broken flowers, gostei imenso. Sobretudo de o facto de cada visita ser uma caricatura de uma certa classe social americana.

Mafalda Azevedo disse...

Bom dia Tiago! :)

Para mim, o Broken Flowers foi uma desilusão. Não gostei do modo como Jim Jarmusch "brinca" (para não usar outro verbo) com coisas sérias como a Lolita do Kubrick ou o mito de Dom Juan. E, de resto, também não gosto de sair da sala de cinema a sentir que não ganhei nada com o filme que acabei de ver.

P.S. Corpse Bride ultrapassa as fronteiras cinematográficas. Tim Burton conseguiu criar um filme em que conjuga poesia e literatura de teor fantástico de uma forma surpreendente. (E isto sem esquecer a proeza do realizador ao apresentar a morte como sendo melhor do que a vida. Mais animada, mais sincera, mais atraente... Será? Fica a dúvida.)

Tiago Cabral disse...

Cara Mafa,
Achei piada ao facto de a vida depois da morte ter mais cor do que a vida. Para mim o melhor do filme são as músicas. O resto deixa um certo gosto a pouco.
Quanto a Broken, a desconstrução do mito D. Juan é excelente. O engatatão que se tranforma no velho patetico e só.
Beijo e continuação de umas boas festas

Anónimo disse...

Antes de mais, muito bom dia.

Já que por aqui se fala de tudo, expressarei a minha opinião tanto sobre o Corpse Bride como o Broken Flowers. Este segundo não justificava já um tópico do género deste do Corpse Bride?

Comecemos pelo menos bom... Broken Flowers. Desta vez o Jim Jarmusch desiludiu-me. Eu saí da sala do cinema e sabia que tinha visto um filme, mas a sensação estava muito longe disso. Esta última obra do realizador de Night On Earth é um corpo com vida mas sem alma. Um saco vazio.

Depois, a magia de Tim Burton. Corpse Bride é mais uma pérola para o colar onde já antes brilhava The Nightmare Before Christmas. Esta nova animação do génio de Edward Scissorhands consegue ser poesia da beleza tão negra de que está entranhado na dose certa.

Este ano, provavelmente, não verei mais nenhum filme. Sendo assim, fecho 2005 com Corpse Bride. Isto, sim, é fechar com chave de ouro.

Abraços.

Francisco Nogueira disse...

Ora viva!
Achei alguma piada ao Broken Flowers, mas saí da sala de cinema com a mesma sensação de vazio. O ritmo do filme em nada ajuda, para começar. A interpretação de Bill Murray também não. Está muito aquém de outros excelentes desempenhos do mesmo actor.
O filme vale pela tal sátira, apesar de muito particular, e pelas piadas subtis.

Tanto não me encheu a barriga, que depois de o ter visto na sessão das 9, fui ver o Fiel Jardineiro à meia-noite. Esse sim... (hei-de escrever qualquer coisa no meu blog sobre esse.)

Cumprimentos

Anónimo disse...

o broken flowers vazio, como já aqui li? lóle. 'né nada. não é um filme muito bom, mas é um bom filme. bill murray vai genial, obviamente.

o do burton é grande, como se esperava. mas não atinge a obra-prima, para mim. da fornada burton deste ano confesso que preferi o "charlie and the chocolate factory".

beijoca, mafalda.