02 dezembro 2012

Um domingo natalício


Depois de fazer a árvore de Natal e de montar o presépio, nada melhor do que ver um clássico intemporal: Doctor Zhivago, de 1965, com a perturbante Julie Christie.

Uma excelente semana para todos.

20 novembro 2012

Alguns desabafos


As cadeiras das salas de cinema do El Corte Inglés são desconfortáveis e provocam-me dores no pescoço. Ser “amiga” do Jorge Silva Melo no Facebook é uma bênção. Há poucas coisas tão retemperantes como ler as suas confissões ao longo do dia. Esperava mais do filme César Deve Morrer. Chegada à quinta série de Fringe, resta-me aguardar pelo próximo episódio como uma pessoa equilibrada. Ainda falta tanto para o fim de semana.

15 novembro 2012

Duas semanas depois


Quinze dias passados desde que conheci a incrível Olivia Dunham, posso afirmar que me sinto frustrada com a quarta série. Ontem à noite, até deixei o 16º episódio a meio. Não me conformo com esta nova linha temporal. Deve ser do meu feitio nostálgico.

07 novembro 2012

Bingeing

O que dizer de uma pessoa, neste caso eu própria, que esteve, durante o dia de hoje, a assistir a uma conferência no Hotel Ritz – chão de madeira, cadeiras estofadas, lustres no teto, longos reposteiros, tapeçarias na parede – e que, volta e meia, observava cuidadosamente cada espetador, cada orador, cada jornalista, na expectativa, e porque não na esperança, de que alguma dessas pessoas manifestasse comportamentos perigosos, dignos de uma personagem de Fringe? Pois é. Creio que este desabafo diz tudo. Cheguei à terceira série e, tal como me avisou a astuta Anita, a qualidade atingiu níveis altíssimos. A coragem e a teimosia das três personagens principais são verdadeiramente inspiradoras.
E quanto aos leitores deste blogue que me perguntaram se, para além da série Fringe, não há lugar para mais nada no meu mundo, respondo que, tal como um artista de circo que manipula vários pratos no ar, continuo a seguir as vidas do Dexter, da Alicia Florrick e da Carrie Mathison e tenho-me aborrecido de morte com as últimas temporadas de Boardwalk Empire e Mad Men. Talvez esteja saturada de alcoólicos. É uma forte possibilidade.
E agora vou preparar-me para mais uma odisseia na companhia da nova Olivia Dunham – que medo! – para, depois disso, poder ir ao cinema ver o quarto episódio da saga Atividade Paranormal. Espero sobreviver a tamanhas emoções.

05 novembro 2012

Fringe, ponto de situação


Estou, neste momento, a meio da segunda temporada e a minha personagem preferida é, como não poderia deixar de ser, o Dr. Walter Bishop. A sua tentativa de redenção e o amor pelo filho deixam-me bastante comovida. Por outro lado, o seu sentido de humor faz-me rir às gargalhadas. Uma combinação incrível. Mal posso esperar pelo resto da série mas, por enquanto, é hora de ir dormir. Boa noite. E boa semana para todos.

02 novembro 2012

Fringe, primeira temporada




Abençoado feriado que permitiu que começasse, finalmente, a ver a série Fringe. Já lá vão 6 episódios, todos eles emocionantes e imaginativos. As semelhanças com o Lost são notórias mas, por enquanto, não importunam. E depois, claro, há os longos cabelos de Anna Torv/Olivia Dunham. E aqui vamos nós.

30 outubro 2012

O Gebo e a Sombra


O texto de O Gebo e a Sombra passa-se num só lugar. Eu é que alarguei um pouco o espaço para o exterior. Na peça de teatro não há rua nem mudança de cenário, não era viável. É a diferença entre o teatro e o cinema: o cinema é mais amplo; menos amplo que a literatura, mas muito mais amplo que o teatro. As personagens esperam, de facto, que alguma coisa aconteça ao mesmo tempo que desejam que nada de mal sobrevenha. A felicidade é, como se diz no filme, não acontecer coisa nenhuma e nos meus filmes pouco ou nada parece acontecer. E, no entanto, acontece. Como podemos explicar a vida? A vida não tem explicação, acontece. 
Entrevista de Manoel de Oliveira ao Jornal de Letras, a propósito do seu último filme.

Quanto a mim, já não gostava tanto de um Oliveira desde o Vou para Casa.
Longa vida ao Mestre!

28 outubro 2012

Açores, a serenidade mora aqui






Depois de São Miguel e do Pico, chegou a altura de conhecer a ilha de Santa Maria, terra de gente hospitaleira e generosa. Mais um paraíso verde e azul. Se algum dia tivesse de viver fora de uma cidade, gostaria de assentar arraiais nos Açores. 
As fotografias são da querida Joana Pereira

23 outubro 2012

Definição de flop


O filme The City of Your Final Destination. Nada o salva. Nem mesmo a fragilidade de Charlotte Gainsbourg, a dicção perfeita de Anthony Hopkins ou a presença da minha querida Alexandra Maria Lara. Uma completa perda de tempo.

22 outubro 2012

Rubem Fonseca, aquele da “implacabilidade de raciocínio”



(E que bem que me soube ler estes artigos, assim aos poucos e poucos.)    

Brasileiro, filho de emigrantes portugueses, leitor voraz, cinéfilo entusiasta, apaixonado por vinho, mulheres, exercício físico e computadores. Prémio Camões em 2003. Escritor de três livros de que gostei imensamente - O Caso Morel, A Grande Arte e O Seminarista -, e responsável por um estilo literário que reflete como poucos sobre a morte e o erotismo. 
Neste momento, tenho três desejos: (1) ler a sua obra completa; (2) ver todas as adaptações televisivas e cinematográficas dos seus livros; (3) encontrá-lo num dos seus passeios matinais pelas ruas do Rio de Janeiro. O terceiro é o mais difícil de concretizar. Mas sonharei, pois claro

06 outubro 2012

Linhas de Wellington




Apesar de ser um projeto demasiado ambicioso, que acaba por fraquejar devido às muitas histórias paralelas e às inúmeras participações especiais de atores afamados, a verdade é que o recente Linhas de Wellington tem o mérito de dar a conhecer uma personagem atrevida e picaresca, de seu nome Clarissa Warren, que fez com que saíssemos da sala de cinema com vontade de saber mais sobre a apetecível Victória Guerra, a jovem atriz que lhe dá corpo e expressão. Um nome a reter. 

03 outubro 2012

Oslo, 31 de Agosto

Haverá alguém que precise de nós?

27 setembro 2012

Obrigada Videocentro


Sou uma pessoa de rotinas. Gosto de as ter e sinto-me confortável com isso. Adoro, por exemplo, ir a pé de minha casa até à Baixa, passando pela Avenida de Liberdade e parando, de quando em quando, para ver as montras.
Outra rotina de que gosto particularmente é a de ir ao clube de vídeo. Bem sei que é um modelo de negócio em vias de extinção, mas não há nada a fazer. Sabe-me bem sair de casa, ir até ao Videocentro da Óscar Monteiro Torres, olhar para as prateleiras, encontrar o filme que me tinha escapado no cinema, conversar com o empregado e descobrir, por exemplo, que é um grande admirador de Pablo Neruda, levar o filme e vê-lo em casa, bem acompanhada e sem a interferência barulhenta de espectadores desconhecidos.
Nos últimos dias, e graças ao Videocentro, pude ver o Hunger do Steve McQueen – devastador e, ao mesmo tempo, dignificante -; o Tropa de Elite I e II; o Toy Story – não sei como mas nunca o tinha visto – e o Tinker Tailor Soldier Spy de que gostei muitíssimo. E tudo isto a preços simpáticos e ao meu ritmo. Houve alturas em que me imaginava como proprietária de um clube de vídeo que só disponibilizasse filmes antigos, daqueles que só se conseguem ver na Cinemateca. Hoje em dia, e sonhos à parte, já fico especialmente contente de cada vez que posso ir ao clube de vídeo e não bato com o nariz na porta. Espero que assim continue.  

25 setembro 2012

Pinterest


Bem tentei resistir, mas estou oficialmente rendida ao Pinterest.