07 novembro 2012

Bingeing

O que dizer de uma pessoa, neste caso eu própria, que esteve, durante o dia de hoje, a assistir a uma conferência no Hotel Ritz – chão de madeira, cadeiras estofadas, lustres no teto, longos reposteiros, tapeçarias na parede – e que, volta e meia, observava cuidadosamente cada espetador, cada orador, cada jornalista, na expectativa, e porque não na esperança, de que alguma dessas pessoas manifestasse comportamentos perigosos, dignos de uma personagem de Fringe? Pois é. Creio que este desabafo diz tudo. Cheguei à terceira série e, tal como me avisou a astuta Anita, a qualidade atingiu níveis altíssimos. A coragem e a teimosia das três personagens principais são verdadeiramente inspiradoras.
E quanto aos leitores deste blogue que me perguntaram se, para além da série Fringe, não há lugar para mais nada no meu mundo, respondo que, tal como um artista de circo que manipula vários pratos no ar, continuo a seguir as vidas do Dexter, da Alicia Florrick e da Carrie Mathison e tenho-me aborrecido de morte com as últimas temporadas de Boardwalk Empire e Mad Men. Talvez esteja saturada de alcoólicos. É uma forte possibilidade.
E agora vou preparar-me para mais uma odisseia na companhia da nova Olivia Dunham – que medo! – para, depois disso, poder ir ao cinema ver o quarto episódio da saga Atividade Paranormal. Espero sobreviver a tamanhas emoções.

1 comentário:

Anónimo disse...

A terceira temporada é a melhor!