Ouve-se uma torneira a correr, esse som
que sempre me pareceu apaziguador. Escutam-se inspirações e expirações, a prova
de que o objeto do nosso amor continua vivo. De quando em quando, ouvem-se
gemidos, pedidos de ajuda, lamúrias. E música, claro.
Também de som – e não sei se sobretudo – vive este filme de Michael Haneke. E de amor, muito amor. Um amor que cresceu com os anos e que se sente em tantos pormenores. Nas cadeiras dispostas lado a lado, na cozinha e na sala de estar; nos livros que se partilham; nos vegetais regados a vinho que se comem; no delírio que é tranquilizado através de uma festa e de uma história que se conta.
Dizia Haneke que se se aguenta a vida, também se aguenta este filme. Tomara nós que a nossa vida tenha tanto amor e tanta ternura como esta obra-prima, testemunho de uma sensibilidade e de uma maturidade impressionantes.
Também de som – e não sei se sobretudo – vive este filme de Michael Haneke. E de amor, muito amor. Um amor que cresceu com os anos e que se sente em tantos pormenores. Nas cadeiras dispostas lado a lado, na cozinha e na sala de estar; nos livros que se partilham; nos vegetais regados a vinho que se comem; no delírio que é tranquilizado através de uma festa e de uma história que se conta.
Dizia Haneke que se se aguenta a vida, também se aguenta este filme. Tomara nós que a nossa vida tenha tanto amor e tanta ternura como esta obra-prima, testemunho de uma sensibilidade e de uma maturidade impressionantes.
2 comentários:
Fiquei cheia de vontade de ver.
Adoro a forma como escreves :)
Até tenho medo... Mas verei, claro que verei...
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