Na semana em que estreou o novo filme
de Michael Haneke, Amor, e uma vez que só o poderei ver daqui a uns dias,
resolvi fazer uma visita à belíssima sala do cinema Nimas para assistir ao
provocador Funny Games de 1997.
Assim que o filme começou, e apesar de sermos menos de 20 espetadores, houve direito a graçolas relacionadas com a língua alemã. Será que já não é possível ir ao cinema de forma descansada e ordeira? Chegará o dia em que vou preferir ver um filme em casa do que numa sala de cinema?
Mas bom. O que interessa realmente, e aquilo de que me vou lembrar pela vida fora, é do medo genuíno que senti ao longo de toda a projeção. E, ao mesmo tempo, da esperança tão ingénua de que pelo menos um deles sobrevivesse.
Assim que o filme começou, e apesar de sermos menos de 20 espetadores, houve direito a graçolas relacionadas com a língua alemã. Será que já não é possível ir ao cinema de forma descansada e ordeira? Chegará o dia em que vou preferir ver um filme em casa do que numa sala de cinema?
Mas bom. O que interessa realmente, e aquilo de que me vou lembrar pela vida fora, é do medo genuíno que senti ao longo de toda a projeção. E, ao mesmo tempo, da esperança tão ingénua de que pelo menos um deles sobrevivesse.
Duas sugestões: no Ípsilon de hoje,
pode ler-se uma entrevista curiosa ao Mestre Haneke. Entre outras afirmações
cruas, ressalto esta Hoje vejo muita coisa em casa. Não gosto de ir ao cinema
porque me incomoda o barulho que as pessoas fazem a comer ou a telefonar. Gosto
de estar concentrado. E, às 21h30, pode ver-se Código Desconhecido, com a
Juliette Binoche, na referida sala, ali na Avenida 5 de Outubro, e por ocasião
do ciclo especial dedicado a Michael Haneke.
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