07 dezembro 2012

A contar as horas para ver AMOR



Na semana em que estreou o novo filme de Michael Haneke, Amor, e uma vez que só o poderei ver daqui a uns dias, resolvi fazer uma visita à belíssima sala do cinema Nimas para assistir ao provocador Funny Games de 1997.

Assim que o filme começou, e apesar de sermos menos de 20 espetadores, houve direito a graçolas relacionadas com a língua alemã. Será que já não é possível ir ao cinema de forma descansada e ordeira? Chegará o dia em que vou preferir ver um filme em casa do que numa sala de cinema?
Mas bom. O que interessa realmente, e aquilo de que me vou lembrar pela vida fora, é do medo genuíno que senti ao longo de toda a projeção. E, ao mesmo tempo, da esperança tão ingénua de que pelo menos um deles sobrevivesse.
 
Duas sugestões: no Ípsilon de hoje, pode ler-se uma entrevista curiosa ao Mestre Haneke. Entre outras afirmações cruas, ressalto esta Hoje vejo muita coisa em casa. Não gosto de ir ao cinema porque me incomoda o barulho que as pessoas fazem a comer ou a telefonar. Gosto de estar concentrado. E, às 21h30, pode ver-se Código Desconhecido, com a Juliette Binoche, na referida sala, ali na Avenida 5 de Outubro, e por ocasião do ciclo especial dedicado a Michael Haneke.

02 dezembro 2012

Um domingo natalício


Depois de fazer a árvore de Natal e de montar o presépio, nada melhor do que ver um clássico intemporal: Doctor Zhivago, de 1965, com a perturbante Julie Christie.

Uma excelente semana para todos.

20 novembro 2012

Alguns desabafos


As cadeiras das salas de cinema do El Corte Inglés são desconfortáveis e provocam-me dores no pescoço. Ser “amiga” do Jorge Silva Melo no Facebook é uma bênção. Há poucas coisas tão retemperantes como ler as suas confissões ao longo do dia. Esperava mais do filme César Deve Morrer. Chegada à quinta série de Fringe, resta-me aguardar pelo próximo episódio como uma pessoa equilibrada. Ainda falta tanto para o fim de semana.

15 novembro 2012

Duas semanas depois


Quinze dias passados desde que conheci a incrível Olivia Dunham, posso afirmar que me sinto frustrada com a quarta série. Ontem à noite, até deixei o 16º episódio a meio. Não me conformo com esta nova linha temporal. Deve ser do meu feitio nostálgico.

07 novembro 2012

Bingeing

O que dizer de uma pessoa, neste caso eu própria, que esteve, durante o dia de hoje, a assistir a uma conferência no Hotel Ritz – chão de madeira, cadeiras estofadas, lustres no teto, longos reposteiros, tapeçarias na parede – e que, volta e meia, observava cuidadosamente cada espetador, cada orador, cada jornalista, na expectativa, e porque não na esperança, de que alguma dessas pessoas manifestasse comportamentos perigosos, dignos de uma personagem de Fringe? Pois é. Creio que este desabafo diz tudo. Cheguei à terceira série e, tal como me avisou a astuta Anita, a qualidade atingiu níveis altíssimos. A coragem e a teimosia das três personagens principais são verdadeiramente inspiradoras.
E quanto aos leitores deste blogue que me perguntaram se, para além da série Fringe, não há lugar para mais nada no meu mundo, respondo que, tal como um artista de circo que manipula vários pratos no ar, continuo a seguir as vidas do Dexter, da Alicia Florrick e da Carrie Mathison e tenho-me aborrecido de morte com as últimas temporadas de Boardwalk Empire e Mad Men. Talvez esteja saturada de alcoólicos. É uma forte possibilidade.
E agora vou preparar-me para mais uma odisseia na companhia da nova Olivia Dunham – que medo! – para, depois disso, poder ir ao cinema ver o quarto episódio da saga Atividade Paranormal. Espero sobreviver a tamanhas emoções.

05 novembro 2012

Fringe, ponto de situação


Estou, neste momento, a meio da segunda temporada e a minha personagem preferida é, como não poderia deixar de ser, o Dr. Walter Bishop. A sua tentativa de redenção e o amor pelo filho deixam-me bastante comovida. Por outro lado, o seu sentido de humor faz-me rir às gargalhadas. Uma combinação incrível. Mal posso esperar pelo resto da série mas, por enquanto, é hora de ir dormir. Boa noite. E boa semana para todos.

02 novembro 2012

Fringe, primeira temporada




Abençoado feriado que permitiu que começasse, finalmente, a ver a série Fringe. Já lá vão 6 episódios, todos eles emocionantes e imaginativos. As semelhanças com o Lost são notórias mas, por enquanto, não importunam. E depois, claro, há os longos cabelos de Anna Torv/Olivia Dunham. E aqui vamos nós.