Scarlett, já te disse para não andares com más companhias…
23 janeiro 2007
22 janeiro 2007
That tickles!
Nem sei por onde começar. Talvez pelo meu nojo epidérmico em relação ao actor. Talvez seja um bom princípio. Vamos lá recapitular: sorriso idiota no Maverick, sorriso imbecil no Forever Young, sorriso ainda mais idiota no What Women Want. Mas espera! O homem também entra em thrillers e filmes de acção. Toca a recordar: ar apalermado no Conspiracy Theory, desempenho medíocre no Signs e perninhas periclitantes no Ransom. Calma! Afinal ele também é realizador de filmes históricos. Que polivalente, que génio. Ora bem. Temos então uma profunda dificuldade em fazer enquadramentos sem cortar cabeças, um pretensioso realismo que nunca o é, um moralismo insuportável, um gosto exacerbado pela violência gratuita e uma doença chamada megalomania. Bem, parece que não sobra nada. Sobra sim! Afinal o Mel é uma pessoa fantástica, nada fundamentalista e nada detestável.
Homenagem à beleza etérea – VII
Depois de Liv Ullmann, Claudia Cardinale, Jacqueline Bisset, Bibi Andersson, Saffron Burrows e Inés Sastre, eis que chegou a altura de homenagear a beleza etérea de Eva Green. Assim, a dar ares de mulher presunçosa ao mesmo tempo que ainda é a menina Isabelle.
Just like a woman, just like a little girl
17 janeiro 2007
16 janeiro 2007
My winter obsession - 24
Já sei: tudo isto é uma “objectificação” (como se actrizes de cinema que nunca veremos não fossem apenas objectos, ou seja, imagens). Não preciso de invocar em minha defesa os Godards e Truffauts. Não invoco absolutamente nada em minha defesa. Digo, confesso, que é também pela beleza feminina que vamos, que vou, ao cinema. E que o culto da beleza é um sinal de civilização.
Pedro Mexia, in Notícias Sábado, 13/1/07
13 janeiro 2007
Amadeo / Woody
A propósito de ter ido à exposição do Amadeo de Souza-Cardoso e de me ter sentido esmagada com a modernidade/actualidade artística do pintor e com os diálogos plásticos e formais entre Souza-Cardoso e os russos, lembrei-me, quase inexplicavelmente, de uma cena do Play it again, Sam.
Tal como acabará por suceder em Manhattan, Diane Keaton e Woody Allen passeiam num museu, conversando sobre os quadros expostos. A determinada altura, o protagonista tenta impressionar uma jovem rapariga.
Para alcançar o seu objectivo, Woody aproxima-se e pergunta-lhe a sua opinião acerca de uma pintura que ambos observam (What is it say to you?). No entanto, a resposta ouvida é um longo, aborrecido e despropositado discurso sobre o negativismo do universo, o vazio da existência e a degradação humana. Como forma de terminar a sequência, a personagem de Allen ainda recorre a uma tentativa desesperada (What are you planning on doing Saturday night?) mas a maçadora intelectual apenas lhe responde - Committing suicide!
(Conselho do mês: surpreenda-se com a genialidade de Amadeo de Souza-Cardoso e ria às gargalhadas com o humor de Woody Allen.)
02 janeiro 2007
2 anos - Parabéns ao Mise en Abyme
730 dias de homenagem ao cinema, umas vezes presente, outras vezes ausente. Seja como for, o Mise en Abyme vai continuar até ao dia em que deixe de fazer sentido.
Por enquanto, despeço-me com três presentinhos: dois sketches extraordinários sobre todos nós e um prodigioso exercício de representação.
Presente I
Presente II
Presente III
Presente I
Presente II
Presente III
DIVIRTAM-SE E SEJAM BEM-VINDOS A 2007
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