E eis que regressei a Londres, 5 anos depois de lá ter vivido. E foi tão bom.
Durante a viagem de avião, tratei de ler a Vogue – edição inglesa, pois claro – que a minha querida amiga Joana me ofereceu. Matei saudades da Linda McCartney – por quem me apaixonei na altura em que organizei uma exposição em sua homenagem –, aprendi mais sobre a sempre inebriante Nigella Lawson, deliciei-me com um ensaio fotográfico cuja protagonista foi, nada mais, nada menos, do que a Christy Turlington e apercebi-me de que quero voltar a usar sombras azuis (… oh sweet sixteen …).
Então e a cidade? Para além de ter comido muito e bem – dim sum no Ping Pong de Bayswater, bifinhos no Le Relais de Venise de Marylebone High Street (onde já não ia desde o meu 26º aniversário), sushi no Pham Sushi de Barbican, entre muitas outras iguarias –, pude fazer aquilo de que gosto mais: vaguear sem pressas e sem obrigações. Matei saudades da Waterstones e da Foyles – onde comprei o maravilhoso Meryl Streep: Anatomy of an Actor (obrigada!) e reencontrei a mais verdadeira das bibliófilas –, encantei-me com a enorme variedade de postais e de papéis de embrulho – Londres é a cidade para isso e ao que parece isto está completamente na moda (a Conchinha é a minha precursora favorita) –, comprei lembranças para os meus afilhados na Hamleys, ri-me na loja dos M&M'S, regressei ao meu cinema e vi o incrível The Grand Budapest Hotel. Isto claro, sem esquecer os inúmeros passeios por Angel, Borough e Chelsea. Houve tempo para tudo. Até para fazer coisas tão díspares como ir à HMV e à Victoria's Secret. Voltei retemperada, não haja dúvidas. E com coragem para enfrentar a vida real.
1 comentário:
Idas a Londres fazem parte da "vida real" :) que saudades do pham sushi!
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