Este fim-de-semana regressei ao clube de vídeo. Por mal dos meus pecados, aquele, que era mesmo perto de minha casa, fechou e agora tenho de deslocar-me até Telheiras sempre que quero alugar um filme (e não me falem no videoclube da ZON pois até a minha cinemateca pessoal tem mais variedade!). E lá fui. Observei atentamente as prateleiras e acabei por trazer três histórias distintas: Margin Call, Despicable Me 2 e Les petits mouchoirs, sendo que o filme francês era aquele que tinha mais vontade de ver. Erro crasso. Quanta presunção, Guillaume Canet! Não me parece que fossem necessários 154 minutos para dar a conhecer um grupo enfadonho de adultos que ainda não ultrapassou a adolescência. 1-5-4 minutos que caracterizam a amizade como uma fórmula cujos elementos predominantes são o egoísmo e o desrespeito? Que usam e abusam de estereótipos? Que apresentam as intervenções da personagem da Marion Cotillard, supostamente sensível e viajada, qual viciada em sedução, como o ponto alto da história? Poupem-me, a sério. Prefiro distrair-me com a alegria do Despicable Me 2 (e com as vozes deliciosas do Steve Carell e da Kristen Wiig). E, claro, prefiro, sem qualquer dúvida, a honestidade do Margin Call, um filme que se deu ao trabalho de expor profissionais da alta finança como seres humanos e não como caricaturas (vide Alec Baldwin no Blue Jasmine ou mesmo o Leonardo DiCaprio no The Wolf of Wall Street.).
Uma boa semana para todos. E bons filmes, claro está.
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