.
.
Nine, o mais recente filme de Rob Marshall, suposta homenagem ao clássico 8½, é um desperdício de tempo e de dinheiro. Mais do que isso, é um lamentável desfile de mulheres de plástico, com Sophia Loren, Nicole Kidman e Kate Hudson a comandarem o bando.
É verdade que Penélope Cruz e Marion Cotillard, senhora de uma elegância e de uma pose que desconhecíamos, têm registos notáveis nas sequências do suicídio e da sala de projecções mas, tirando esses momentos de excepção, Nine aposta numa aura pindérica como há muito não via. As canções e as coreografias são para esquecer e, no meio deste Carnaval, o enorme Daniel Day-Lewis lá vai atingindo, a custo, a ansiedade, a decadência e a cólera de Guido Anselmi.
Nine, o mais recente filme de Rob Marshall, suposta homenagem ao clássico 8½, é um desperdício de tempo e de dinheiro. Mais do que isso, é um lamentável desfile de mulheres de plástico, com Sophia Loren, Nicole Kidman e Kate Hudson a comandarem o bando.
É verdade que Penélope Cruz e Marion Cotillard, senhora de uma elegância e de uma pose que desconhecíamos, têm registos notáveis nas sequências do suicídio e da sala de projecções mas, tirando esses momentos de excepção, Nine aposta numa aura pindérica como há muito não via. As canções e as coreografias são para esquecer e, no meio deste Carnaval, o enorme Daniel Day-Lewis lá vai atingindo, a custo, a ansiedade, a decadência e a cólera de Guido Anselmi.
Aliás, se Nine ainda é um filme comestível, deve-o ao facto de sobreviver à custa das memórias e das recordações que temos de 8½ e de La dolce vita. Que saudades de Claudia Cardinale e de Anouk Aimée.
4 comentários:
fazem falta filmes como o Amarcord, sem dúvida!!
e Cardinale enquanto verdadeiro glamour, Yves Montand e Mastroianni
Olá Rita,
Muito obrigada pelo comentário. Grande Yves Montand! :)
Um beijinho e aparece sempre,
Mafalda
=)
sure thing!
Sinceramente acho que nem o Daniel Day-Lewis se escapa... Como disse um amigo meu com quem fui ver o filme: "vi pela primeira vez DDL actuar". Até os planos são desleixados e feitos a correr, sem qualquer ponta de instinto ou inteligência. É do mais banal que possa haver. Toda aquela sequência da "moda" e do "estilo" é de vómito, com uma personagem (Kate Hudson) completamente disparatada e inventada. Só essa parte do filme é um insulto a tudo o que Fellini possa ter feito. É uma imagem estúpida de um estrangeirado sobre uma cultura que só conhece de revista.
Dá para perceber que não gostei do filme?
Enviar um comentário