27 janeiro 2009

Quando o preconceito se transforma em desejo *


São três mulheres. Uma loura, com formas generosas, eternamente insatisfeita e com a certeza daquilo que não quer. Uma morena, amiga da loura, muito alta, com dentinhos encantadores* e capaz de se comover com a beleza da arte. Outra morena, mais baixa, olhos escuros, invulgar pintora e senhora das suas intenções.

A dada altura, a primeira morena verá as suas certezas abaladas. Aquilo que desprezava torna-se aquilo que mais quer. Não fosse o desfecho convencional e a sua vida deixaria de fazer sentido. A segunda morena, por seu lado, está como o poeta ortónimo Eu vejo-me e estou sem mim, Conheço-me e não sou eu.
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* Igualmente encantadores em Frost/Nixon.

4 comentários:

Eduardo Salavisa disse...

Este blog continua uma delícia. Sabe bem vir até cá.

Mafalda Azevedo disse...

Também sabe muito bem ter visitas tão amáveis.

=)

Beijinhos e até breve!

Anónimo disse...

desde as terras quentes de belém, só posso concordar deliciado pelo post e pelo feito que vi a caminho destas terras... ;)

Mafalda Azevedo disse...

(há qualquer coisa que me escapou no teu comentário... ups...)