12 abril 2013

As mulheres de Forbrydelsen | The Killing


 
A caminho do quinto episódio. 
Acompanhada pelas personagens mais intrigantes que se possa imaginar.

10 abril 2013

Jorge Silva Melo na FNAC Chiado



Há quatro anos que a minha atividade profissional também inclui a tarefa de organizar exposições de fotografia. Desde o primeiro contacto com a entidade/fotógrafo que detém as imagens, passando pela seleção das mesmas, pela resolução da ordem final, pelo processo de impressão e acabando no momento em que é preciso arregaçar as mangas, lavar vidros e colocar molduras na parede. Esta exposição, que estará na FNAC Chiado até 27 de Maio, deu-me um gozo especial. E, no dia da inauguração, foi extraordinário ouvir o Jorge Silva Melo – um dos meus ídolos intelectuais desde que entrei na Faculdade de Letras e comecei a ler o Mil Folhas – a tagarelar sobre cada uma das fotografias, daquela forma tão característica, apaixonante e única. Fica o vídeo para quem tiver curiosidade.

Rumo ao Norte

Mads Mikkelsen

Nunca visitei os países nórdicos, mas, às vezes, parece que já lá vivi (terá sido noutra vida?). Creio que tenho mais afinidades com a Suécia do que, por exemplo, com a Espanha, onde já fui inúmeras vezes e que sempre me pareceu um país pouco aberto e até tacanho. Estranho, não é? E de onde vem este fascínio e esta certeza de que viveria compreendida no norte da Europa? Dos filmes, dos livros e das séries, claro. Conheço a Suécia a partir do Bergman, do Lukas Moodysson e do Stieg Larsson. (E dos ABBA e da H&M, mas isso agora não vem ao caso.) Quanto à Dinamarca, comecei pelo Lars von Trier e, embora nunca tenha visto a sua obra completa, fiquei muito marcada pelo Dogville. Nos últimos dias, descobri o universo do Thomas Vinterberg a partir da obra-prima A Caça, em que a vida de um inocente, magnificamente interpretado pelo Mads Mikkelsen, é arruinada através de uma mentira inventada por uma criança. Espero, em breve, conseguir ver o tão polémico A Festa. Entretanto, ainda ontem comecei a ver a série The Killing – a versão dinamarquesa, claro – e algo me diz que vai ser memorável. No que diz respeito à Noruega, e para além do recente Oslo, 31 de Agosto, haverá sempre as peças de Henrik Ibsen, no papel e em palco. 
Tudo isto é tremendamente redutor, claro. Não suponho que seja possível conhecer um país (quanto mais três!), uma sociedade ou uma forma de estar tão peculiares através de alguns exemplos culturais que essa mesma sociedade produziu. No entanto, não há dúvida de que estes ambientes e mentalidades me seduzem, como uma espécie de íman, e de que, mais cedo ou mais tarde, estarei dentro de um avião a caminho da Escandinávia. Pode ser que arranje estadia na ilha de Fårö.