27 junho 2012

Por ora lê-se e respira-se fundo

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Um presente inesperado traduziu-se numa viagem ao passado de Ingmar Bergman. Que bom que é senti-lo vivo, a conversar comigo, como se estivesse ao meu lado a confidenciar-me a sua infância. O meu mais sincero obrigada. 

15 junho 2012

12 junho 2012

Duas semanas nos EUA

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E assim foi. O Mise en Abyme apanhou uma série de aviões e foi conhecer quatro cidades dos Estados Unidos. Uma salva de palmas para os americanos, sempre conversadores, educados e amigáveis. E aqui fica um resumo desta experiência inolvidável.
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Nova Iorque – da Carrie Bradshaw ao Woody Allen
Pela primeira vez na vida, não tive qualquer problema em orientar-me pelas ruas de uma cidade. E tudo graças ao facto de as mesmas corresponderem a números e não a nomes. Very clever. Nova Iorque é absolutamente colossal, com um ritmo e um cosmopolitismo estonteantes. Das senhoras que passeiam os seus cães, aos americanos obesos de calções, passando por todas as nacionalidades que conversam pelas ruas, Nova Iorque muda a cada esquina. E não dorme. De facto, já cantava o Sinatra, I wanna wake up in a city that doesn't sleep. E tinha razão.
Em vez de recorrer ao metro ou a autocarros, o Mise en Abyme palmilhou Manhattan de uma ponta à outra e ainda atravessou a famosa ponte e foi conhecer Brooklyn, mais especificamente o bairro de Dumbo, encantador com as suas livrarias, parques e cafés de perder a cabeça. No meio de tudo isto, também houve tempo para conhecer algumas salas do Met – seria impensável percorrê-lo todo numa só visita – e a incrível coleção do MoMA, com direito à retrospetiva dedicada à multifacetada Cindy Sherman.
Num dos dias, a cereja no topo do bolo: decidir atravessar uma rua e aperceber-me de que o Ben Stiller está do outro lado, a rodar um filme. Extraordinário.
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Los Angeles - Until the sun comes up over Santa Monica Boulevard
E bom. Nova Iorque ficou para trás e eis que o Mise en Abyme chegou à Califórnia, terra de boa fruta. Depois de alugar um carro, seguiu-se em direção a Hollywood. Foi um belo dia passado nos Universal Studios, com destaque para os cenários do Psycho e para a possibilidade de experimentar, ao vivo e a cores, o poder dos efeitos especiais.
Outro dos momentos memoráveis desta viagem foi o passeio até às praias de Santa Barbara, onde os golfinhos nadam ao lado dos surfistas (viva o Oceano Pacífico!), ao som de um programa de rádio dedicado aos The Beatles, com direito a ouvir duas vezes seguidas a canção Lucy in the Sky with Diamonds. Bestial.
Quanto a celebridades, só mesmo o Christian Siriano.
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São Francisco – até parece que estamos em Lisboa
Há as semelhanças óbvias entre a nossa capital e São Francisco: a ponte, o sobe e desce das colinas, os elétricos e toda aquela baía inspiradora. No entanto, a cidade americana fica a perder pela insegurança que transmite. São centenas de sem-abrigos, muitos deles com problemas psíquicos, que moram nas ruas e que aguardam por uma qualquer esmola para gastarem em droga. Muito impressionante. Esquecendo isto, São Francisco foi a cidade em que provei os fortune cookies e isso é o género de experiência que este blogue irá relembrar. Para além disso, esta é uma cidade com restaurantes muito bons e que, tal como referiu uma autóctone, We take food very seriously. Também aqui o Mise en Abyme aproveitou para sair do centro urbano e foi conhecer as vinhas de Napa Valley e de Sonoma.
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Chicago – a revelação da viagem
Logo à chegada, o taxista, que guiou do aeroporto até ao hotel, tinha o Corão no tablier do carro e passou grande parte do caminho a rezar. Que cidade extraordinária! Muito mais limpa e acolhedora do que Nova Iorque ou São Francisco, Chicago é um colosso em termos de arquitetura. O Mise en Abyme subiu à Willis Tower, anteriormente conhecida como Sears Tower, andou de barco pelo rio, passeou pela praia do Lake Michigan e pelos jardins do Millennium Park e apaixonou-se. Para sempre. Ainda por cima, o hotel oferecia M&M's à descrição e isso é um ponto realmente positivo.
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E agora, depois deste relato, o Mise en Abyme vai dormir pois o jet lag não perdoa.