Magnífico filme! Um reparo a fazer: dispensava a parte final..parece-me uma cedência enervante, tipo Oskar Schindler a chorar baba e ranho no fim do dito filme, perguntando quanto custa a vida de um judeu..
Um filme também sobre a importância na consciência das pessoas da forma como os outras as vêem (cena do bar em que a actriz diz ao Stasi que ele é um bom homem; cena no elevador em que a criança comenta que o pai diz que os homens da Stasi são maus...) ou seja, da imagem que os outros fazem de nós. Gostei da forma como resumiste o filme em imagens ;o)
Magnifico resumo em poucas imagens. Como imagem profundamente simbólica retive o momento em que o escritor arranca as escutas telefónicas ... aquele esventrar da casa que revela um esventrar da vida privada. Devo dizer no entanto que discordo da comparaçao entre o final da lista de Schindler e o final da vida dos outros. O final da lista de Schindler raia o patético e peca por subestimar o público. Nada mais enervante do que aquela encenação final com um Schindler artificialmente fragil a contar em voz alta as vidas de judeus em botões de punho. Já o final da vida dos outros comove-me pela cumplicidade / reconhecimento entre dois homens que sem nunca terem convivido desenvolvem uma lealdade silenciosa.
Magnífico filme! Um reparo a fazer: dispensava a parte final..parece-me uma cedência enervante, tipo Oskar Schindler a chorar baba e ranho no fim do dito filme, perguntando quanto custa a vida de um judeu..
ResponderEliminarRita
Ah! E esqueci-me de acrescentar que achei particularmente espantoso o trabalho do actor que representa o oficial da Stasi.
ResponderEliminarRita
Bom post!
ResponderEliminarAgora que vi as legendas das fotografias, parece-me realmente um bonito post :)
ResponderEliminarBeiijinhos
Um filme também sobre a importância na consciência das pessoas da forma como os outras as vêem (cena do bar em que a actriz diz ao Stasi que ele é um bom homem; cena no elevador em que a criança comenta que o pai diz que os homens da Stasi são maus...) ou seja, da imagem que os outros fazem de nós. Gostei da forma como resumiste o filme em imagens ;o)
ResponderEliminarMagnifico resumo em poucas imagens.
ResponderEliminarComo imagem profundamente simbólica retive o momento em que o escritor arranca as escutas telefónicas ... aquele esventrar da casa que revela um esventrar da vida privada.
Devo dizer no entanto que discordo da comparaçao entre o final da lista de Schindler e o final da vida dos outros. O final da lista de Schindler raia o patético e peca por subestimar o público. Nada mais enervante do que aquela encenação final com um Schindler artificialmente fragil a contar em voz alta as vidas de judeus em botões de punho. Já o final da vida dos outros comove-me pela cumplicidade / reconhecimento entre dois homens que sem nunca terem convivido desenvolvem uma lealdade silenciosa.
Rita
Perfeitamente de acordo com o comentário anterior em relação à parte final deste excelente filme.
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