tag:blogger.com,1999:blog-9853589.post112256512921501682..comments2023-10-25T15:02:41.080+01:00Comments on Mise en Abyme: Proposta de discussão - VIMafalda Azevedohttp://www.blogger.com/profile/14995671553975162995noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-9853589.post-1123031892183064572005-08-03T02:18:00.000+01:002005-08-03T02:18:00.000+01:00Devo assumir que fiquei surpreendida com a adesão ...Devo assumir que fiquei surpreendida com a adesão que esta discussão teve. Obrigada a todos!<BR/><BR/>Já tive muitas conversas sobre a saga <I>The Lord of the Rings</I> e calha-me sempre ser a defensora do trabalho do Peter Jackson. Conheço bem os livros e acho-os fantásticos mas os filmes têm qualquer coisa de viciante...<BR/><BR/>O Luchino Visconti é um dos realizadores mais geniais de sempre. A propósito dele, lembrei-me de mais um "casamento quase perfeito": Roman Polanski na adaptação de <I>Rosemary's Baby</I> de Ira Levin. <BR/><BR/>Até breve!Mafalda Azevedohttps://www.blogger.com/profile/14995671553975162995noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9853589.post-1123027790074540772005-08-03T01:09:00.000+01:002005-08-03T01:09:00.000+01:00Ainda a propósito de adaptações: lembram-se de "O ...Ainda a propósito de adaptações: lembram-se de "O leopardo" (il gattopardo) de Tomasi di Lampedusa? Foi adaptado ao cinema por Luchino Visconti (filme homónimo). Outro dos exemplos em que cinema e literatura fazem o casamento (quase) perfeito.<BR/><BR/>A propósito do Spartacus: podemos lembrar-nos do Kirk Douglas, mas o filme, mau grado a realização de Kubrik (que, literalmente,foi um "realizador de aluguer"), o filme perde muito para o livro homónimno de Howard Fast... acho eu.Hugohttps://www.blogger.com/profile/16463901001465748542noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9853589.post-1122893611358169012005-08-01T11:53:00.000+01:002005-08-01T11:53:00.000+01:00Olá,Este tema dava uma discussão bastante longa e ...Olá,<BR/><BR/>Este tema dava uma discussão bastante longa e muito interessante a qual já tive oportunidade de ter com diversas pessoas.<BR/>Não vou fazer uma dissertação extensa pois posso resumir a minha opinião sobre o assunto em pontos muito claros e simples:<BR/>- imaginação, a imaginação não tem barreiras (ao contrário do cinema) assim, a dimensão de um livro será sempre maior, em todos os sentidos, que um filme. Claro que isto depende da capacidade de abstracção de cada um;<BR/>- personagens, a probabilidade da escolha de actores não satisfazer os nossos gostos é muito elevada o que torna a experiência muito menos interessante;<BR/>- 1ºlivro depois filme, sobretudo pelo primeiro ponto apontado. Cada caso é um caso, MAS, sinceramente acho que se torna muito difícil ler um livro depois de ter visto o filme, as personagens já têm todas uma cara, os locais, edifícios, paisagens, eventos já foram todos definidos e delineados...e ainda por cima já se sabe o fim.É que um filme dura 2h, agora ler um livro durante dias ou semanas já sabendo o fim não é para mim.<BR/><BR/>Termino com um exemplo bastante comercial mas também adequado "The Lord of the Rings". Li o livro (em inglês) que é impressionante e cuja escrita é imperdível e depois vi o filme que, mais uma vez, fica atrás do livro mas é bastante interessante.O livro é a obra prima, o filme nunca passa de adaptação (se calhar estou a ser demasiado rígido).Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9853589.post-1122749704748604022005-07-30T19:55:00.000+01:002005-07-30T19:55:00.000+01:00Parece-me uma óptima proposta de discussão.Eu tenh...Parece-me uma óptima proposta de discussão.<BR/><BR/>Eu tenho o meu exemplo, ainda que nunca tenha lido o livro. Falo do 2001: Odisseia no Espaço, realizado pelo Stanley Kubrick que, por sua vez, adaptou do livro de Arthur C. Clarke.<BR/><BR/>Confirmo que na maioria dos casos, o contacto com o filme fica muito distante do contacto com o livro. É essa a magia de um pedaço de papel escrito. No entanto, acredito que no caso do filme que referi (2001: Odisseia no Espaço) a disparidade entre casos não seja dessa forma, ou não exista até.<BR/><BR/>Não que ao ler o livro se tenha a exacta sensação e se visualize as mesmas coisa que quando virmos o filme. Nada disso. Acredito que seja um filme em que os verdadeiros pormenores não ficam tão presos a nós, como o é a cara de determinada personagem.<BR/><BR/>Refira-se novamente que ainda não li o livro e poderei refutar tudo isto quando o ler. Aliás, com o que gosto do filme acho que tão cedo não vou ler o livro.<BR/><BR/>Noutro plano, é de salientar a importância de certos filmes ao levarem determinados autores até às pessoas que jamais ouviriam falar no nome de determinado escritor. Por exemplo, o caso mais recente é do nome do autor d'<I>A Guerra dos Mundos</I>, H.G. Wells, que ainda que seja um escritor famosíssimo, tenho a certeza que chegou a mais alguns através do filme. Pelo menos, assim o espero.<BR/><BR/>Acho que fiz entender de forma clara os meus dois pontos.<BR/><BR/>Mafalada, abraços.<BR/>Este blog tem de continuar.<BR/><BR/>Tiago TejoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9853589.post-1122631236898663502005-07-29T11:00:00.000+01:002005-07-29T11:00:00.000+01:00Sempre que se fala de literatura e cinema, lembro-...Sempre que se fala de literatura e cinema, lembro-me da adaptação de Alexis Zorbas (do grego Nikos Kazantzakis. Em português foi traduzido com o título "O Bom Demónio") feita por Michael Cacoyannis em "Zorba the Greek". É um dos raros exemplos em que a adaptação pouco perde para o original. Motivo: o genial Anthony Quinn, que tem uma performance fenomenal.<BR/><BR/>Para o sucesso contribui também, creio, o facto de terem sido utilizados os habitantes de Creta como figurantes no filme. É um facto que confere maior realismo à narrativa...<BR/><BR/>A excelência da adaptação deve-se também ao facto de o livro ser seguido passo a passo, à excepção de dois episódios: (i) a visão do Mundo por Zorba, que abre o livro (e é uma cena cortada do filme) e (ii) a recordação das aventuras de Zorba na Rússia.Hugohttps://www.blogger.com/profile/16463901001465748542noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9853589.post-1122627958102505332005-07-29T10:05:00.000+01:002005-07-29T10:05:00.000+01:00Turat Bartoli,Espero que este seja o primeiro de m...Turat Bartoli,<BR/>Espero que este seja o primeiro de muitos.<BR/><BR/>Bufas,<BR/>Estou de volta mas ainda não é definitivamente. Quanto ao Kirk Douglas... Teve muita graça mencionares o nome dele! Para mim, Kirk Douglas é sinónimo de Ulisses, no filme do Mario Camerini.<BR/>(Continua a esticar-te!)<BR/><BR/>Obrigada aos dois!<BR/>Até breve!Mafalda Azevedohttps://www.blogger.com/profile/14995671553975162995noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9853589.post-1122570062529578762005-07-28T18:01:00.000+01:002005-07-28T18:01:00.000+01:00Olá, Mafalda(este é o meu 1º post aqui)Bem, as ada...Olá, Mafalda(este é o meu 1º post aqui)<BR/><BR/>Bem, as adaptações literárias têm muito que se lhe diga no que toca respeito ao modo como o filme ou o livro nos atingem quando temos ou não presente um deles no momento em que os saboreamos. Acho que é relativo o quão prejudicial ou benéfico é para a experiência entrar em contacto primeiro com algum deles, acho que depende de cada um de nós e de como encaramos os dois ramos. Por exemplo, 1 pessoa pode preferir ler 1 livro e emocionar-se mais ao lembrar-se de tal cena marcante no filme, como que 1 redescoberta apaixonante ou ao contrário, preferir vaguear a mente e criar o seu mundo exclusivo. Eu, eu como prefiro o cinema à literatura acho preferível ver o filme primeiro dado que o impacto cinematográfico costuma ser superior ao literário e ainda, o factor surpresa ajuda no aspecto marcante do filme. Mas... ler 1 livro o qual sabemos como irá acabar também reduz bastante a piada, o positivo é tanto num campo como noutro haverem muitos aspectos a descobrir haja ou não fidelidade de adaptação, enfim...<BR/><BR/>CumprimentosAnonymousnoreply@blogger.com